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Psicologia

Muitos pais não têm grande opção na hora de decidir a idade certa para deixar os filhos num infantário, creche ou Ama. Infelizmente, muitos casais não possuem a vantagem de ter rede familiar que possa ajudar nesta fase.

No entanto, existem muitos avós disponíveis e prontos para assumir o papel de educador e prestador de cuidados dos seus adorados netos. Sendo assim, surge a grande dúvida… é saudável ou não a criança ficar aos cuidados dos avós? O desenvolvimento infantil deve ou não passar por creches e infantários?

Após algumas pesquisas e estudo, podemos concluir que o desenvolvimento saudável da criança não passa obrigatoriamente por ir ou não para o infantário. O desenvolvimento social da criança inicia-se entre os 2 anos e meio e os 3 anos, assim sendo, a questão de levar a criança para o infantário até essa idade não é de todo necessária ou uma mais valia para o seu desenvolvimento. Isto é, do nascimento até aos 24 meses o que realmente importa e é importante para o bebé é sentir o cuidado, o carinho, a proteção e o conforto da mãe ou seu substituto direto (que pode ser pai, avós ou um cuidador), isto significa que a criança não socializa e o seu brincar ainda é muito primário e fechado. A criança desta idade brinca sozinha e embora procure companhia e goste de sentir-se observada, não tem grande socialização ou interação com o outro. Logo, o aconselhado será a criança até aos 2 anos, numa situação ideal, permanecer aos cuidados da mãe ou dos avós. Claro, que não havendo esta possibilidade a ida para o infantário não tem qualquer contra-indicação mas vai gerar alguma ansiedade e “abandono” na criança.

Salvaguardo que todos estes locais estão devidamente preparados e estruturados para receber os bebés, sendo seguro recorrer a eles. A opção de estar com os avós tem a ver com manter por mais tempo e num período inicial do desenvolvimento humano, o mimo, o cuidado quase permanente e a segurança.

A partir dos 2,5 anos e os 3 anos já é importante a entrada para um contexto mais social, onde vai ser permitido à criança desenvolver as competências sociais, as competências emocionais, as competências comportamentais, a partilha e a conquista. Nesta fase, a criança já deseja o contacto com o outro, já tem e quer mais autonomia, já explora o exterior e já brinca com o outro de forma interativa.

Nesta idade é muito importante para o desenvolvimento que haja interação com o exterior, com novos estímulos e novas experiências.

Dra. Ana Ribeiro | Psicóloga Clínica

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Psicologia

Os irmãos são um tema controverso, para muitos uma mais valia de vida, para outros não necessariamente importantes, para muitos uns companheiros de vida mas com muito que se lhe diga.

Vamos então falar um pouco da importância dos irmãos. Os irmãos são importantes, na medida que nos acompanham pela vida, nos apoiam no desenvolvimento, ajudam a criar laços afetivos, servem de modelos, são cúmplices, são cobiçados, são os primeiros amigos e às vezes “inimigos”. Os irmãos preparam as relações sociais, promovem a resistência às frustrações, ajudam na autonomia, partilha e divisão. Muitas vezes ajudam a descortinar o mundo dos sentimentos, dos ciúmes e da noção de pertença.

Sendo assim, os irmãos são uma grande ajuda no desenvolvimento do ser humano e um grande motor na noção e manutenção da família.

Mas com os irmãos surge também a disputa, a competitividade e o ciúme. A chegada de um irmão é sempre um momento de tensão, no qual a criança vive um sentimento de ganho e perda. Por um lado, pode estar ali um aliado, um amigo, alguém com quem brincar. Mas por outro, está ali alguém com quem disputar a atenção dos pais, alguém com quem partilhar os brinquedos, alguém que requer mais cuidados e que vai chamar mais a atenção de todos. Por isso, o ciúme entre irmãos é saudável e até necessário para amadurecer o amor entre eles. Contudo é preciso analisar esse ciúme, não o deixar tornar-se exagerado ou motivado por comportamentos externos dos pais e familiares. Não devem assim, existir demasiadas comparações ou exigências e até mesmo responsabilidades para com os irmãos mais velhos, tudo deve ser mediado e controlado.

Os irmãos competem, disputam, brigam por atenção, por brinquedos, por comida, por amigos… mas também são capazes das melhores partilhas, da mais forte das cumplicidades, das atenções mais ativas e dos gestos mais carinhosos.

Os irmãos são então dotados dum amor sem igual, dum amor puro, genuíno que se nutre porque sim. Não devem os pais ou cuidadores, minimizar este amor ou promover nele um desamor de competição, de desapego, de ciúme desmedido. Cabe aos pais e educadores promover este amor, criar laços mais fortes, torna-los mais cúmplices e criar ambientes e estruturas de partilha, brincadeira, interajuda e dedicação.

O amor entre irmãos é o primeiro da rede social alargada e o único capaz de perdorar pela vida fora.

Dra. Ana Ribeiro | Psicóloga Clínica

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CURSO DE REIKI

Níveis I, II e III